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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Vereadores deixam cargos de Secretários Municipais e voltam a Câmara

Reviravolta na Câmara e prefeitura
Secretários de Cultura e Trânsito deixam cargos para"salvar" Câmara
03/09/2010
Sonia Marques
Fonte: Cotiatododia

Os Secretários de Cultura Sérgio Folha (PP) e de Transporte e Trânsito Claudio Olores (PDT) já estão limpando suas gavetas e devem deixar as suas vagas para novos nomes. Nesta manhã eles reassumiram suas vagas na Câmara Municipal de Cotia. O retorno dos "filhos pródigos" estaria ligado à abertura do período eleitoral para a nova mesa diretora da Câmara Municipal desde o inicio deste mês (o período de eleição foi antecipado de novembro para setembro no ano passado).
Sérgio Folha é contra mandato de dois anos

O porquê do retorno
A movimentação nos bastidores da casa é grande, os vereadores - que vem demonstrando pouco desempenho durante as sessões, têm feito serões até altas madrugadas.
A suposta continuação (forçada) do mandato do atual presidente Marcos Nena (PPS) no comando da Casa seria o motivo para o retorno dos vereadores, uma forma de reforçar o time dos veteranos que perdeu espaço para os novatos. Para que todos entendam, a direção da mesa da Câmara de Cotia desde sempre é eleita com base em uma espécie de acordo entre os vereadores, respeitando um
Olores diz que volta para ajudar 'companheiros'
rodízio pré acertado. Por isso, as eleições, na maioria das vezes é composta por chapa por única.

A movimentação dos bastidores se deve ao fato de que Marcos Nena, estaria querendo romper o acordo e continuar na presidência. Para isso usaria do mesmo recurso utilizado pelo ex prefeito e ex vereador Quinzinho Pedroso entre 1999 e 2000, na época do PSDB. Seu partido sacou da constituição Federal para fazer valer seu direito de permanecer no cargo por mais um ano. É simples, o regimento interno da Câmara Municipal prevê que o mandato da mesa seja de um ano. Já a Constituição Federal diz que pode ser de até dois anos. Sob este argumento os tucanos entraram na Justiça e Quinzinho continuou no cargo, o que pra ele foi vantagem na época porque seria candidato a prefeito (e se elegeu).

"Mudar as regras durante o jogo não dá", disse por telefone o secretário e vereador licenciado Sérgio Folha, que já comunicou ao prefeito que voltará para a Câmara. Folha não entrou em detalhes sobre as discussões de bastidores, apenas disse que é contra o mandato de dois anos.

Cláudio Olores faz coro com Folha e também se posiciona contra mandato de dois anos. "Estou voltando para a Câmara para ajudar os companheiros nesse processo. Os companheiros a que se refere seriam os veteranos da Câmara, que com a saída dele, do Almir Rodrigues (secretário de Indústria e Comércio) e Folha, perderam espaço para os novatos. Ao ser perguntado se "o processo" que ele quer ajudar é a eleição, o secretário responde que as eleições faz parte disso.

Ao cotiatododia Nena negou qualquer articulação para continuar no cargo e disse que não quer ser presidente da Câmara novamente, "porque esta não é a vontade da maioria dos colegas". A reeleição de qualquer dos membros da mesa é prevista no Regimento. Para ele, tudo não passa de especulação. O presidente disse que não foi comunicado sobre o retorno dos secretários à Casa.
Marcos Nena, atual presidente nega articulação e diz que não quer ser presidente de novo

Rogério Franco (PMDB,) primeiro presidente na gestão dos novatos e atual secretário da Câmara diz que desconhece qualquer movimentação na casa e apenas ouviu dizer que os secretários estariam voltando.
Almir Rodrigues (DEM) também estaria na lista dos secretários que retornariam à Câmara. Mas ele negou que esteja deixando seu posto na Secretaria de Indústria e Comércio. Disse que sabe das discussões, mas preferiu ficar do lado de fora.
Almir, grupo dos veteranos, diz que se mantém na secretaria

Câmara dividida
Recuperar a Câmara. Este seria um dos argumentos que levou os veteranos a voltarem para Casa. Os dois não disseram se ficam definitivamente nos seus postos ou se apenas o tempo suficiente para acertar os ponteiros e deixar a Casa em ordem. "Vai depender do prefeito", disse Olores. "Se ele entender que a gente deve voltar...."
Com o retorno de Olores e Folha, Zeca Pamplona (PSDB) e Cabo Givaldo (DEM) que são suplentes, estão fora da Câmara.

O quadro hoje é de uma Câmara mais uma vez dividida, em tese, em três grupos, ou dois grupos e outros dois vereadores que podem ser o 'fiel da balança'.
No grupo dos ‘novatos', estariam além do presidente Marcos Nena, Rogério Franco, Paulinho Lenha (PMDB), Caboclo Neto (PTB) e Arildo Gomes (PDT), único veterano entre eles.

O grupo dos veteranos que será reforçado por Olores e Folha é formado também por Pelé (que é suplente e pode perder o posto a qualquer momento), e ganhou ainda dois novatos: Beto Rodovalho (PMN) e Alcides Esquisito (PRB).
Kalunga pode ser voto de minerva na disputa

Sobraram Toninho Kalunga (PT) e Serafim Monteiro (PSB). Dizer que eles estejam em cima do muro é prematuro. Diante do quadro que foi pintado a muitas mãos, mais cedo ou mais tarde terão de se decidir. A Tendência é Serafim se juntar ao grupo dos veteranos, já que também faz parte dele; e Kalunga, deve continuar no time da oposição, ou seja solitário, porém seu voto pode ser o de minerva, ou seja, decisivo para mudar, ou não, o comando.
Até o fechamento da matéria, segundo assessoria do prefeito os secretários ainda não haviam entregado os pedidos de exoneração nem tampouco Carlão Camargo anunciado quem seriam seus substitutos.

Veja mais:
Almir Rodrigues muda de idéia e também decide voltar para Câmara

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